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A Relação Entre Escrever e Sonhar: Como Nasce um Escritor

Atualizado: 12 de out.

Todo escritor nasce de um sonho — o sonho de dar forma ao invisível, de transformar pensamentos em palavras e palavras em mundos.A relação entre escrever e sonhar é profunda e antiga: ambos exigem imaginação, coragem e sensibilidade para atravessar o limite entre o real e o possível.

Escrever é sonhar acordado. É permitir que a mente viaje sem sair do lugar, que as ideias tomem corpo e ganhem vida no papel.Mas como esse processo acontece? Como nasce, afinal, um escritor?


Escrever: O Sonho Que Se Faz Palavra


Antes de existir o escritor, existe o sonho.Todo ato de escrever começa com uma imagem, uma lembrança, uma sensação ou uma pergunta que insiste em permanecer.A escrita é a maneira que encontramos de dar sentido aos sonhos, sejam eles conscientes ou não.

Quando sonhamos, nosso inconsciente cria histórias, símbolos e personagens. Quando escrevemos, damos a esses elementos uma nova forma, uma linguagem própria.É por isso que muitos escritores afirmam que não “inventam” histórias — apenas traduzem o que já existe dentro deles.

A relação entre escrever e sonhar está justamente nessa ponte: o sonho cria o caos criativo, e a escrita organiza esse caos em beleza, emoção e sentido.


O Nascimento do Escritor: Entre a Imaginação e a Realidade


Ninguém nasce escritor. Tornamo-nos escritores no momento em que sentimos necessidade de expressar o que habita o nosso interior.O escritor é, antes de tudo, um observador do mundo e de si mesmo.Ele transforma experiências em narrativas, sentimentos em metáforas, e dúvidas em perguntas que merecem ser escritas.

O nascimento de um escritor ocorre em silêncio — naquele instante em que alguém percebe que só conseguirá respirar melhor depois de colocar uma ideia no papel.É um processo íntimo, quase mágico, onde o sonho encontra a disciplina e o coração encontra a palavra certa.

Escrever é transformar o sonho em realidade através da linguagem.

Sonhar Com Histórias: O Poder da Imaginação Criadora


A imaginação é o combustível da escrita.Sem ela, não há enredo, poesia ou reflexão.Sonhar é, portanto, um exercício criativo — uma maneira de experimentar realidades que ainda não existem.

Os grandes escritores sempre foram grandes sonhadores.Sonhar permite ultrapassar limites, criar universos, reviver o passado ou projetar o futuro.Quando escrevemos, unimos o sonho à consciência, o impossível ao tangível.É como se o escritor vivesse duas vezes: uma nos sonhos e outra nas palavras.

Escrever é o ato de dar continuidade ao sonho, mas com as mãos acordadas.


A Relação Entre Escrever e Sonhar na Jornada Criativa

A jornada de quem escreve é também uma jornada de autodescoberta.Cada texto é um reflexo dos sonhos, medos e desejos de quem o cria.Por isso, a escrita é uma extensão do sonhar — uma forma de compreender o que o inconsciente quer dizer.

Muitos autores afirmam que suas melhores ideias surgem em momentos de devaneio, antes do sono, ou em sonhos que parecem mensagens misteriosas.É como se o inconsciente fosse um coautor silencioso, sempre sussurrando histórias que esperam ser escritas.

Aprender a ouvir esses sussurros é parte do processo de se tornar escritor.A escrita floresce quando aprendemos a sonhar com atenção.


Quando o Sonho Encontra a Disciplina: A Maturidade do Escritor


Sonhar é o início.Mas é a prática da escrita que transforma o sonho em arte.O escritor maduro entende que inspiração e disciplina caminham juntas.Ele sabe que nem todo dia será mágico — mas que todo texto, mesmo os difíceis, é uma pequena semente de criação.

O verdadeiro escritor é aquele que não desiste do sonho, mesmo quando as palavras parecem se esconder.Ele escreve porque precisa, porque sonhar não basta: é preciso dar vida ao sonho através da escrita.


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Escrever É Sonhar com a Caneta na Mão — e Contar Histórias Que Tocam a Alma

A relação entre escrever e sonhar é a essência da arte de contar histórias.Sonhar desperta ideias; escrever as transforma em narrativas; e o contador de histórias é o elo que faz essa magia chegar aos outros.

O contador de histórias — seja um escritor, um poeta ou alguém que narra ao redor de uma fogueira — é aquele que mantém viva a chama do sonho coletivo.Ele transforma o invisível em emoção compartilhada, conecta pessoas por meio de palavras e dá voz à imaginação humana.Ao contar uma história, ele desperta o sonho adormecido em cada ouvinte e reacende o desejo de imaginar, criar e sentir.

Contar histórias é, portanto, o destino natural de quem escreve.É o momento em que o sonho individual se torna experiência universal, capaz de tocar corações e inspirar novas narrativas.Cada texto, cada conto, cada página escrita é uma nova forma de sonhar junto com o mundo.

O escritor é, acima de tudo, um guardião de sonhos — alguém que transforma o que é íntimo em algo que pode ser partilhado.Ele nos lembra que, enquanto existirem histórias para contar, existirão pessoas dispostas a sonhar.

Porque escrever é sonhar com os olhos abertos — e contar histórias é ensinar outros a sonharem também.

 
 
 

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Sou feita de caos e café frio.
De risos fora de hora e lágrimas discretas.
Escrevo porque há coisas que só sobrevivem no papel.


Amores, despedidas, versões de mim que não tiveram coragem de ficar.

Escrevo as fantasias de uma criança que cresceu e foi ao espaço.


E que ainda conversa com extraterrestres imaginários.
Que acredita em relacionamentos impossíveis…


Porque o impossível sempre rende as melhores histórias.

Transformo o que dói em riso.


O que pesa em metáfora,
e o que passa em história.

Se me leres, talvez me reconheças,
ou te encontres no espelho que deixei entre as linhas.

 

💜  Lolo Cardova

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